Curtindo o tempo que temos juntos

O blog ficou paradinho nos últimos meses, mas por aqui, como vocês devem imaginar, as coisas continuaram agitadas. Não compartilhei quando aconteceram, mas não queria deixar passar totalmente em branco. Então seguem algumas coisas bacanas que fizemos e que podem inspirar vocês aí do outro lado.

• Food Truck Parking Lot Lagoa
Conhecemos o Food Truck Parking Lot, na Lagoa da Conceição, em maio e nos divertimos horrores! Além das comidinhas deliciosas, ainda teve show de boa música (Defenders), skatistas na pista, espaço da Oficina do Aprendiz para as crianças e grafiteiros fazendo arte. Passamos a tarde toda lá e tive dificuldades de convencer os pequenos a irem embora. Já voltamos outra vez, sem evento grande, e também curtimos muito. Uma ótima opção para a família.

?

?

?

?

• Bienal do Design
Cultura nunca é demais! Então, sempre que tenho a oportunidade, levo meus filhos para exposições, teatro, cinema, rodas de leitura, e por aí vai. De maio a julho tivemos em Floripa a Bienal Brasileira de Design e prestigiamos duas exposições. Na “Design para Todos – para uma vida melhor”, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), mostrei para o Antônio que o design pode estar desde um produto simples até uma obra de arte. E ele ainda pode criar e um espaço super convidativo. Na “Mostra de Jovens Designers”, no Shopping Iguatemi, eles curtiram ver móveis diferentes e conhecer produtos que não sabiam para que serviam.

• Festa Junina
Amamos festa junina. Sempre vamos às festinhas das escolas e outras que podemos comparecer. Os dois gostam de se vestir e maquiar. Neste ano fizemos uma coisa nova. Fizemos correntes de recortes de revista durante um dia chuvoso para decorar a festa de um grupo de amigos. Eles adoraram, e é tão simples! Bia ajudou a cortar as revistas e Antônio ajudou a colar. E depois acharam lindo quando botamos em cima da mesa para secar.

• Curtindo a natureza
Não tivemos inverno este ano, não é mesmo? Então aproveitamos muito para curtir brincadeiras ao ar livre, principalmente, no SESC Cacupé e nas pracinhas de Santo Antônio e da ACOJAR, no bairro Santa Mônica. Também passeamos na Beira Mar, com e sem bicicletas, e eu e Bia ainda curtimos um pôr do sol especial em Santo Antônio de Lisboa.

• Lego e Playmobil
Sempre adorei brinquedos de montar/construir e estou completamente apaixonada por brincar de Lego e Playmobil com os meus pequenos. Eles não têm muitos, mas juntam todos e criam histórias que misturam piratas e dinossauros. Adoro vê-los interagindo, criando, sem regras, nem roteiros.

• Registrando os livros
Continuamos a fazer o registro dos livros lidos com desenhos, como já comentamos aqui. Este tem sido um momento muito gostoso, no qual falamos sobre a estória, ilustrações, autores, parte preferida, entre outras coisas. E agora o Antônio também entrou na brincadeira, desenhando os títulos que traz da escola, como parte do projeto “roda de livros” da sala dele, e os que a Bia ou eu lemos para ele.

• Tangram
Outra brincadeira que ganhou força aqui em casa foi o Tangram, um quebra-cabeças chinês com sete peças, com as quais podemos formar várias figuras. Temos dois conjuntos e, às vezes, as crianças gostam de usar os dois ao mesmo tempo. Na foto aparece o Antônio com o seu Transformer!

Teve muito mais, é claro, como manhãs de massinha, crianças na cozinha ajudando a fazer bolo, muita pintura, esconde-esconde, brincadeira de casinha e treinos de bambolê, patinete e elástico. E não consigo escrever tempo junto sem lembrar de um Blog muito bacana – o Tempo Junto – que traz várias ideias de como podemos aproveitar cada minuto com os nossos filhos. Vale a pena acompanhar!

Ciranda SESC: mundo azul que estimula a imaginação

No último feriadão me peguei perdida, sem ideia do que fazer com as crias naqueles dias chuvosos. Acabamos indo no Shopping Floripa para almoçar e tivemos uma grata surpresa: o projeto Ciranda da Imaginação, do SESC. A sala azul tem várias peças gigantes de montar, que estimulam a imaginação e a criatividade dos pequenos. O espaço é super acolhedor e nos perdemos no tempo.

O objetivo do projeto é destacar a importância da autonomia e criatividade na infância por meio de brinquedos e brincadeiras que priorizam a participação da criança no ato de brincar e na construção do brinquedo. Os meus fizeram um pouco de tudo. A Bia ainda estava no mundo das princesas, pois tínhamos passado antes no espaço do Jake e da Princesa Sofia. Ela construiu trono de princesa, cama de princesa, mesinha para guardar a coroa, escada e torre. O Antônio fez um esconderijo, jardim, circuito, casinha, peso para mostrar que é forte, e por aí vai. Eu também adorei ficar lá, às vezes participando da brincadeira, às vezes só olhando os dois aprontando. Foi difícil tirar foto, pois os dois não paravam quietos e eu estava só com o celular.

Na sala ainda tem um tatame com almofadas, onde acontecem contações de histórias, e mesinhas para as crianças desenharem. Vale a pena uma visita, com tempo, para que as crianças fiquem livres para experimentar as diferentes peças e suas possibilidades. Boa diversão!

SERVIÇO:
O que: Mostra Interativa Ciranda da Imaginação
Quando: até 10/05
Horário: De segunda a sábado das 10h às 20h e domingos e feriados das 11h às 20h
Local: Floripa Shopping – SC 401, no Piso L2.

Vídeo: Bonecas reais

Mais um post baseado em publicação já feita na fanpage do Face….tô correndo atrás do tempo perdido :o)

Trata-se de um vídeo lindo, chamado Tree Change Dolls, que mostra o trabalho de uma artista, e mãe, australiana. O amor por bonecas fez com que ela descobrisse a beleza por traz de toda aquela maquiagem que a indústria de brinquedos espera que achemos normal. Bia amou o vídeo. Pediu para ver mais de uma vez e disse que as bonecas ficaram bem mais bonitas “sem aquelas bocas grandes” e, como a menina do vídeo, também achou que agora “ela parece uma menina de verdade”.

Uma prancha de surf especial!

No carnaval construímos uma prancha de surf muito especial aqui em casa. Compartilhei a experiência na fanpage do Facebook, mas resolvi replicar aqui no Blog para não se perder na linha do tempo e para compartilhar com os leitores que não tem Face (sim, eles existem! kkk).

Bom, tudo começou quando o Antônio (4 anos) soltou no carro:
– “Mãe já sei do que eu quero ir amanhã no carnaval da minha escola. De surfista!!!”

Eu pensei “ufaaaa” e tivemos o seguinte diálogo:
– “Legal filho, é só colocar shorts e camisetas bem coloridas. E temos ainda um colar de havaiano”.
– “Mas mãe tem que ter uma prancha também”

Depois de pensar…
– “Filho, mas você não tem prancha e não consigo pensar em ninguém que tenha para emprestar”
– “Mas é só tu fazer uma de faz de conta”, resolveu o baixinho.

Pois bem, no outro dia de manhã esta foi nossa missão. Cortei uma caixa de papelão que tinha em casa, cobri o lado escrito com papel branco colado e para ficar do jeito que ele queria, pintamos com tinta guache. Voilá, temos uma prancha do The Flash kkkkk

Vocês sabem que eu não sou prendada. Sou uma mãe esforçada. Então, por favor, deem um desconto. O que vale é a intenção!

 

PS: Os que acompanham o blog desde seu nascimento, em janeiro de 2014, devem ter percebido o meu sumiço. É que neste ano muita coisa aconteceu, a rotina da casa mudou algumas vezes e precisei de um tempo para me adaptar (na verdade, ainda estou me adaptando). Neste momento, estou ficando com os pequenos pela manhã e trabalhando muito à tarde e, às vezes, à noite. Decidi reservar um tempinho pra mim e estou aproveitando o tempo livre com amigos, Netflix (nova paixão), livros e com boas noites de sono. Isso me afastou um pouco aqui do blog, mas saibam que não pretendo deixá-lo morrer e aos poucos vou pegando o ritmo de novo, tá? Obrigada a todos que mandaram e-mails, recadinhos ou me perguntaram pessoalmente porque eu não estava postando mais. Esse carinho dá mais vontade ainda de continuar compartilhando com todos o que faço para curtir as minhas crias.

Lápis de cor, canetinhas e muita imaginação

As pessoas que nos conhecem, seja pessoalmente ou aqui pelo blog, sabem que desenhar, colorir e pintar fazem parte do nosso dia a dia. Lápis de cor, giz de cera e papéis estão sempre à disposição dos meus pequenos. As canetinhas eu ainda regulo um pouco, pois não consigo ser daquelas mães que acham “tudo bem” quando os filhos riscam paredes, sofás ou outros lugares “indevidos”.

Nas últimas semanas a diversão tem sido desenhar e pintar com os lápis bicolores e as canetinhas mágicas da Faber-Castell. Eles acharam o máximo as canetinhas que apagam o desenho fazendo detalhes divertidos e eu adorei a tal ponta vai e vem. Sei que não é novidade, mas eu não conhecia! O meu mais novo não tem muita noção da força dele e temos várias canetinhas com as pontas afundadas (se é que vocês me entendem!) por aqui. Essa ponta vai e vem evita exatamente isso. Se a criança faz força demais, elas entram e saem depois. Ou seja, duram muito mais!

No dia da estreia do material comecei tirando algumas fotos, já pensando em colocar aqui, mas não consegui continuar, pois fomos interrompidos por visitas que ganharam toda a produção daquele momento criativo  E foram vários os momentos de arte por aqui. Até os amigos entraram na brincadeira!

Além de diversão, desenhar também é muito importante para o desenvolvimento infantil. Desenhando elas desenvolvem noções de espaço, tempo, quantidade, sequencia e, segundo psicólogos, também se apropriam do próprio conhecimento. Para especialistas, o desenho representa, em parte, a mente consciente da criança, mas também é uma forma interessante de fazer conexão com o inconsciente. Por isso são tão cheios de simbolismos e mensagens.

E a última da Bia foi decidir escrever um livro. Começou agora pela manhã, enquanto eu trabalhava. Ela está gripadinha e ficou em casa comigo. Sentou do meu lado para desenhar e pintar, até que decidiu escrever um livro sobre uma cantora. Já escreveu quatro páginas com a caneta rosa Glitz, que também ganhamos da Faber-Castell, e que ela acha lindaaaaa. Segundo a autora, ela vai fazer um pouquinho por dia. Tô ansiosa para ver a obra pronta!

Uma bela seleção de brincadeiras e jogos tradicionais

Sou uma pessoa saudosista. Adoro lembrar o tempo que brincava solta na rua. Das corridas de saco, caixa de areia, chuveirada com amigos e colherada de rapadura na escola da Tia Neusi, em João Pessoa (PB). Do esconderijo na casa antiga da Oma, onde eu e meus primos passávamos horas brincando em Gramado (RS). Da aventura de pintar o meu cabelo com um tipo de papel crepon com as amigas inglesas. De pular amarelinha, fazer competição de bambolê, pular corda até não aguentar mais e tocar a campainha dos vizinhos e sair correndo (quem nunca?). E por aí vai.

Por isso, sempre que cai na minha mãe livros sobre brincadeiras tradicionais eu fico toda animada. Pois nos últimos tempos reencontrei dois, conheci outro e ganhei mais um. E achei por bem dividi-los com vocês.

Os primeiros eu baixei já a algum tempo do site Brincadeiras de Rua, que descobri que não está mais no ar. O Almanaque de Brincadeiras e o Almanaque de Dinamicas são de autoria de Eliseu de Oliveira Cunha. Cada livro tem cerca de 500 atividades recreativas e lúdicas, que estimulam a criatividade, desenvolvimento, diversão, e, por que não, a preparação para a vida adulta. Baixe o primeiro aqui e o segundo aqui.

Recentemente conheci o livro Brincadeiras e Jogos típicos do Brasil, uma coletânea de mais de 100 jogos reunida pelo professor Geraldo Peçanha de Almeida ao longo de 12 anos de andanças pelo País. O material traz descrição didática, lista de materiais necessários, indicação de
idade adequada e os objetivos psicopedagógicos, e está disponível gratuitamente para download aqui.

E na minha última ida para São Paulo, ganhei da minha amiga Carline o livro Brincadeiras para Crianças de Todo o Mundo. Editado pela Allucci & Associados Comunicações, com apoio Unesco, o projeto foi realizado pelo Instituto Ambar e o CISV – Children´s International Summer Villages. O objetivo é divulgar brincadeiras tradicionais de diferentes países como Brasil, Dinamarca, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Noruega. As descrições são detalhadas e quando há música envolvida, o livro traz até a partitura da melodia. Um achado!

Aproveitem o final de semana e as férias para dar uma olhada nos livros. Eles trazem atividades bem legais e fáceis de fazer, que com certeza irão promover momentos intensos de aprendizado, alegria e lazer saudáveis. Vamos juntos propiciar para os nossos pequenos uma infância mais feliz!

Lápis aquarelável: transformando desenhos e pinturas

Hoje retomamos uma conversa que tivemos há algum tempo sobre pintura em aquarela. Da outra vez, como postei aqui no blog, não adicionei água à tinta, pois eles estavam muito eufóricos para “pintar como os artistas”. Desta vez, começamos vendo algumas imagens, na internet e em livros, de quadros que utilizam esta técnica. Falei da transparência, que a tinta é dissolvida em água, que a pintura fica pode ficar mais suave ou não, mas que é mais difícil fazer contornos e tal. Contei que se acredita que esta técnica tenha surgido há cerca de 2000 anos lá na China. Vocês que tem pequenos em casa devem imaginar as carinhas deles, né? “Dois mil??? Uauuuu”, disse o Antônio, sem conseguir mensurar esta quantidade. “A China é lá do outro lado do mundo. Lá é noite agora”, explicou a Bia.

Mas a nossa arte não foi com a aquarela em bisnagas da Bia. Nossa brincadeira foi com os ecolápis de cor aquareláveis da Faber-Castell. A princípio parecem lápis de cor comuns, mas ao passar um pincel úmido sobre o desenho ele se transforma e parece uma pintura em aquarela. As crianças adoraram a “mágica”.

No início o Antônio ficou um pouco bravo, pois como ele usou cores escuras misturadas com claras, ao molhar ficou tudo escuro. Então pediu para eu desenhar um coração vermelho e um sol amarelo em um papel branco, além de pedir para ajudar a transformar o meu desenho. Já a Bia, com toda a sua delicadeza, foi escolhendo onde passar o pincel molhado e onde queria deixar como estava.

Na próxima ida à papelaria, vale levar um caixinha dessas para casa. Ah, e vale lembrar que os ecolápis da Faber-Castell são produzidos com madeira 100% reflorestada, de forma sustentável e com certificação FSC (Forest Stewardship Council).

Uma bolsa especial

Enquanto o irmão mais novo dorme, a minha menina aproveita para fazer coisas que com a presença dele fica mais difícil. Quebra-cabeça, pinturas detalhistas e leitura são comuns. Ontem ela decidiu que queria fazer a bolsinha que a aguardava faz tempo. Trata-se da “Minha Bolsinha – Cru”, da linha customize da Alegria em Bateria. Já falei desta marca aqui no blog, e compartilhei nossa experiência fazendo o banquinho personalizado e as matrioskas.

No envelope vem uma bolsinha em tecido cru (30x24x1,5cm), cola atóxica para tecido, tinta atóxica para tecido, fitas, e apliques em feltro e em plástico. A brincadeira é muito simples, basta colar os tecidos e apliques e pintar a bolsinha como quiser. O segredo é usar a criatividade!

A Bia pediu para que eu a ajudasse. Ela escolheu os lugares que queria os apliques e eu coloquei a cola. Mas ela fez questão de pintar os detalhes verdes :o) E a mamãe coruja aqui achou que ficou linda a bolsinha da minha princesa! Façam as suas bolsinhas e compartilhem conosco!

Produzindo brinquedos com material reciclável

Esta semana tivemos o desafio de preparar um brinquedo com material reciclável como tarefa do Antônio. Eu não sou das mais criativas e, por isso, por sugestão de uma amiga, dei uma fuçada no Pinterest. Logo achei uma ideia bacana que dava para fazer com materiais que tínhamos em casa.

Não sei qual é o nome do brinquedo que fizemos, mas o objetivo é um jogar a bola e o outro pegar com o “Pega Bola”, pronto batizei  Usei uma embalagem de amaciante de roupa, estilete, fita crepe, papel e cola colorida. Cortei com estilete a embalagem de amaciante e, como não tinha caneta permanente colorida para desenhar no plástico, achei melhor colocar um pouco de fita crepe em torno da borda, usando também para proteger o corte. A ideia era o Antônio pintar com canetinha, mas borrava. Tentou giz de cera, mas aparecia pouco. Então partimos para a cola colorida. Um pouco ele, um pouco a mamãe aqui. A bola ele mesmo que fez, pois tinha aprendido na escola. “Mãe, olha, amassa bem o papel até fazer uma bolinha, viu? Agora tem que colocar fita em volta de tudo pra ficar durinho, viu?”. Ficamos bem felizes com o resultado e os dois brincaram bastante.

Empolgados com a caixa de materiais recicláveis que temos aqui em casa para nossas artes, eles resolveram fazer mais um brinquedo: uma luneta. Super simples. Pintamos com tinta guache vermelha o rolo, que nem lembro do que era, só sei que é mais longo e um pouco mais firme que rolo de papel toalha. Possível que seja de papel alumínio. Depois com canetinha preta o Antônio decorou com suas “artes” e bia escreveu “Luneta do Antônio”. Pronto. Agora os dois vivem por aí espiando pelo buraquinho. Às vezes o pequeno esquece qual é a função original do brinquedo e usa como espada kkk.

Visita à galeria do artista plástico (e ídolo do meu pequeno) Luciano Martins

Uma tarde especial. É o mínimo que posso falar da nossa visita à Galeria Luciano Martins, na Lagoa da Conceição, aqui em Floripa. Foi uma tarde de arte, aprendizado, admiração, imaginação e orgulho. Indico para que levem seus pimpolhos e inspirem seus pequenos artistas.

A galeria é aberta ao público, mas fiz questão de ligar para saber se o artista estaria lá, pois o Antônio queria mostrar para ele o seu boneco Grito. É que o pequeno visitou recentemente o espaço com a turminha da escola e voltou muito encantado, porém frustrado por não ter levado o seu boneco, pois na galeria tem uma releitura do O Grito, de Munch.

Luciano Martins iniciou sua carreira como publicitário em Porto Alegre, mas passou a se dedicar às artes plásticas nos anos 90. Seu trabalho é bastante lúdico e colorido, o que encanta e toca o imaginário de todos, desde os pequenos até os adultos mais experientes. Os quadros são alegres e passam uma energia muito gostosa!

O artista é super receptivo e foi um amor com os meus pequenos. Mostrou toda a galeria e quando perguntei se eles poderiam sentar para fazerem seus próprios desenhos (eu tinha levado pranchetas, papel e lápis de cor), ele deu o maior apoio. Além disso, teve uma super paciência para ver (e elogiar) as quatro releituras que o Antônio fez da releitura do O Grito feita por ele. Também foi um fofo com a Bia, que desenhou a Marilyn Moroe.

Depois nos levou até seu ateliê, mostrou onde trabalha (e a parede toda pintada atrás do quadro ainda não finalizado), seus pincéis, suas tintas, alguns truques de pintura (como o pincel que faz bolinhas) e o gato pintado na parede com uma moldura que se move. Antônio já tinha contado sobre “a coisa preta que sai do lugar” e eu estava louca para entender do que se tratava 🙂

Para fechar com chave de ouro, o Luciano Martins ainda pousou para várias fotos. Incansável. Ao sair da galeria o Antônio estava eufórico e, como guia da nossa visita, perguntou “Mamãe, você gostou do Luciano?”, depois que respondi que sim, ele emendou “E da arte dele?”. Fofooooo.